domingo, 23 de agosto de 2009

A árvore genealógica dos Buendía



Quem nunca se perdeu em meio à tantos personagens é porque nunca leu Cem Anos de Solidão. Entre quatrocentas páginas escondem-se mais de cinqüenta pessoas. Destas, 44 são da família Buendía. Das 44, cinco se chamam Aureliano. Isso sem contar com os dezessete Aurelianos filhos do capitão Aureliano Buendía. Já deu pra confundir? Pois tem mais!

José Arcádio, Arcádio, José Arcádio Segundo, Amaranta, Úrsula, Amaranta Úrsula, Remédios, Renata Remédios...e por aí vai. A saga de cem anos da família Buendía em Macondo é vasta em histórias e personagens. Faz os leitores se perderem, literalmente, nas páginas do livro.

A lembrança do capitão Aureliano Buendía, diante do pelotão de fuzilamento, de quando viu o gelo pela primeira vez é o ponto de partida. A partir daí toda a história é contada desde o momento que o patriarca José Arcádio Buendía chegou com sua mulher Úrsula e seus dois filhos em um vilarejo que chamaria de Macondo.

A pequena Macondo é o cenário de tudo o que acontece com os Buendía. Da descoberta da alquimia, da guerra feita pelo capitão Aureliano, da mania de Rebeca em comer terra, da beleza de Remédios a bela e de tudo o que poderia acontecer em cem anos naquele pequeno povoado.

Gabriel Garcia Márquez recebeu o titulo de ultimo grande contador de historias do século XX por causa de seu mais confuso e genial livro. Cem anos de Solidão: a história da maior “estirpe de solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra”.

Cem anos de Solidão: li e me perdi – duas vezes.